Cena da ópera "Oberon ou o Rei dos Elfos", de Carl Maria von Weber"
LIVRO: Além do Bem e do Mal
AUTOR: Friedrich Nietzsche
Personagem central da peça em três atos Oberon ou o Rei dos Elfos, do compositor Carl Maria von Weber, inspirada no poema de Christopher Wieland. Sua estreia ocorreu em 12 de abril de 1826.
Personagem da mitologia gaélica, Oberon (assim como Titania, Puck e os demais) provém de várias fontes literárias, com inúmeras adaptações, sendo a mais conhecida a de William Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão. Com base nesta peça Mendelssohn também compôs sua sinfonia de mesmo nome.
A pretexto de criticar a fugacidade e superficialidade da música do Romantismo alemão, Nietzsche cita esta e outra obra de Weber (Freischütz), além de outras de diversos compositores.
LIVRO: Rute
AUTOR: Desconhecido (segundo a tradição rabínica, o profeta Samuel)
Jovem natural de Moabe, como sua cunhada Rute. As duas casaram com os filhos de Noemi, Malom e Quiliom (as Escrituras não especificam quem casou respectivamente com quem), e enviuvaram posteriormente. Pressionadas por sua sogra para a deixarem e retornarem para suas famílias originais, Rute opta por voltar de Moabe para Belém de Judá com Noemi. Orfa, apesar de sua tristeza, despede-se da sogra, beija-a e volta "ao seu povo e seus deuses".
Estátua do profeta Oséias, em Congonhas, Minas Gerais. Escultura de Aleijadinho.
LIVRO: Oséias
AUTOR: Oséias
Primeiro dos chamados profetas menores. Autor personagem ao mesmo tempo, e que empresta seu nome ao livro.constante de 14 capítulos. Seu nome significa salvo. Era filho de Beeri (Os 1:1), cuja tribo não é informada. No entanto Davis supõe ser ele do norte do reino, pelo fato de usar a expressão "nosso rei". Seu nome é mencionado quatro vezes no capítulo 1 (vs. 1, 2, 6 e 9) e apenas neste capítulo. Seu ministério se deu no curso do reinado de cinco reis; Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias e Jeroboão, ou seja, por mais de quarenta anos. É possível que tenha assistido à queda de Samaria. Foi contemporâneo dos profeta Isaías, Amós e Miquéias.
Ao ser chamado por Deus o profeta é instado a casar´-se com uma prostituta de nome Gômer, que lhe dá um filho, a quem chama de Diblaim, depois mudado para Jezreel (Os 1: 2-4). Nasce-lhe depois uma filha, a quem chama de Desfavorecida. Gômer lhe dá mais um filho, que recebe o nome Não-Meu-Povo (Os 1: 6-9). No capítulo 2 é revelada a infidelidade e prostituição de sua esposa e a ordem para que se divorcie dele (2; 2-5). No capítulo 3 recebe a ordem de amar "uma mulher, amada de seu amigo". Todo este torvelinho conjugal é o meio usado por Deus para que a vida pessoal do profeta sirva como metáfora e exemplo para a nação de Israel, idólatra, infiel e inconstante.
Ao longo do livro o profeta dirige suas diatribes contra a corrupção geral de Israel (capítulo 4),os sacerdotes e príncipes (capítulo 5) e aos reis e príncipes (capítulo 7). A partir do capítulo 9 e até o final do livro o profeta dirige-se mais especificamente à tribo de Efraim.
Algumas de suas profecias são aludidas no Novo Testamento, como a ressurreição dos mortos comentada por Paulo (6:2, aludido em I Coríntios 13: 4); a necessidade de sobrepor-se a misericórdia sobre os holocaustos, nas palavras de Jesus (Mt 9: 13); o tempo do castigo sobre Israel (Lc 21;22); a imprecação desesperada dos homens no período apocalíptico, pedindo a morte (Ap 6: 16); a profecia messiânica sobre a fuga de José e Maria para o Egito (11: 1).
Pai de Anne Frank e de sua irmã Margot. Nascido em Frankfurt, em 1898, casou-se com Edith Hollander em 1925. Com o recrudescimento da perseguição aos judeus perpetrada pelo regime nazista, ele, sua famiilia e alguns agregados passaram cerca de um ano e meio escondido em um anexo disfarçado atrás de seu escritório. Denunciados, foram capturados pela SS e enviados para diferentes campos de concentração. Único sobrevivente do grupo, foi solto após o fim da guerra. Após tomar conhecimento do diário de Anne, passa o resto de sua vida na tarefa de editar e manter vivo o legado da filha. Casa-se de novo, em 1953, com Elfriede Geiringer.
Com a ajuda de Miep Gies, uma de suas secretárias, lança a primeira edição do "Diário", em 1947. Criou a Fundação Anne Frank. Ele morreu em 1980.
No livro é sempre descrito por Anne de uma maneira positiva, em contraste com a esposa, vista pela menina como dominadora e colérica:
"Meu pai, o pai mais adorável que já vi..." (Tradução de Ivanir Alves Calado, Record, RJ, 32ª edição)